Harvard processa governo Trump por impedir matrícula de estudantes estrangeiros

Governo acusou universidade de "promover a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês"

5/23/20251 min ler

A Universidade de Harvard entrou com um processo contra o governo Trump na sexta-feira (23) após a decisão do presidente Donald Trump de revogar a autorização da instituição para matricular estudantes estrangeiros.
Em ação no tribunal federal de Boston, Harvard classificou a revogação como uma “violação flagrante” da Constituição dos EUA e de outras leis federais, causando um “impacto imediato e devastador” para a universidade e mais de 7.000 portadores de visto.
“Com uma canetada, o governo tenta eliminar um quarto dos alunos de Harvard, estudantes internacionais que são essenciais para a universidade e sua missão”, afirmou Harvard.
A universidade ainda ressaltou que essa medida é “a mais recente retaliação do governo contra Harvard por exercer seus direitos da Primeira Emenda ao rejeitar exigências de controle sobre a governança, currículo e ‘ideologia’ de seu corpo docente e alunos”.
Na quinta-feira (22), a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, ordenou o cancelamento da certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio de Harvard, válido a partir do ano acadêmico 2025-2026.
Ela acusou a universidade de “promover violência, antissemitismo e colaboração com o Partido Comunista Chinês”.