Governo Trump proíbe Harvard de receber estudantes estrangeiros; veja os motivos

Governo Trump proíbe Harvard de receber estudantes estrangeiros; decisão tem efeito imediato

Últimas notícias internacionais: A Universidade Harvard, uma das mais renomadas do mundo, foi oficialmente proibida de matricular estudantes estrangeiros após o governo Trump revogar sua certificação no programa federal de vistos estudantis dos Estados Unidos. A medida, com efeitos imediatos, impede a entrada de novos alunos internacionais e obriga os já matriculados a se transferirem para manter o visto legal.

O comunicado foi enviado nesta quarta-feira (22) pela secretária de Segurança Interna, Kristi Noem. No documento, o governo dos EUA acusa Harvard de não cooperar com pedidos de informações sobre estudantes estrangeiros e de promover um ambiente “inseguro, hostil a judeus” e com “políticas racistas de diversidade, equidade e inclusão”.

A decisão atinge diretamente os vistos do tipo F e J, usados por estudantes e intercambistas. Quem já estuda em Harvard precisará procurar outra instituição, sob risco de perder o status legal no país.

Governo exige documentos detalhados sobre estudantes

Segundo informações do The New York Times, confirmadas posteriormente pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS), o impasse começou após o governo Trump solicitar uma série de documentos sobre estudantes estrangeiros da universidade. A defesa de Harvard considerou os pedidos exagerados e invasivos, o que levou ao rompimento.

Entre os documentos exigidos pelo governo estão registros disciplinares, vídeos de protestos envolvendo alunos internacionais, dados sobre supostas ameaças no campus e informações sobre violações de direitos. O DHS afirma que, caso Harvard deseje retomar sua certificação, deverá entregar todos os dados solicitados em até 72 horas.

Clima político tenso e acusações de antissemitismo

A medida é mais um capítulo do embate entre o governo Trump e instituições de ensino que, segundo o ex-presidente, alimentam “antiamericanismo e antissemitismo” nos campi universitários. No ofício, Kristi Noem afirma que Harvard teria falhado repetidamente em cumprir normas básicas de transparência e acusa a instituição de abrigar simpatizantes do Hamas.

Notícias em tempo real apontam que outras universidades dos EUA podem ser alvo de ações semelhantes, especialmente as que adotam políticas de diversidade e inclusão criticadas pela atual gestão.