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"Após visitas a Bolsonaro, CFM reforça que acesso a UTIs deve ser restrito"
O Conselho Federal de Medicina (CFM) reafirmou nesta sexta-feira (25) que o acesso às Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) deve ser restrito, seguindo rigorosamente normas da Anvisa, do Ministério da Saúde e do próprio CFM. A manifestação ocorre após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) receber diversas visitas enquanto está internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília. Além das visitas de familiares e apoiadores, Bolsonaro também foi intimado por uma oficial de Justiça dentro da unidade hospitalar, na quinta-feira (23), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A intimação refere-se à denúncia de tentativa de golpe de Estado em 2022, processo no qual Bolsonaro se tornou réu após decisão unânime da Primeira Turma do STF. Em nota, o CFM destacou que o acesso à UTI deve obedecer critérios como: Autorização prévia da equipe médica; Agendamento prévio e visitas em horários restritos; Limitação rigorosa de visitantes por leito; Cumprimento de protocolos de segurança sanitária; Uso correto de equipamentos de proteção individual. O conselho ainda alertou que eventuais descumprimentos podem ser investigados pelos conselhos regionais de Medicina, devido ao risco à saúde dos pacientes. Mesmo contrariando orientações médicas, Bolsonaro recebeu nos últimos dias visitas como a do pastor Silas Malafaia e do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Internado desde 12 de abril, o ex-presidente passou por uma cirurgia complexa para desobstrução intestinal. Segundo o boletim médico mais recente, divulgado neste sábado (26), Bolsonaro permanece clinicamente estável, sem febre ou alterações de pressão arterial, mas ainda sem previsão de alta. O hospital informou que o ex-presidente continua sem alimentação oral, recebendo suporte nutricional por via endovenosa, devido à persistência da gastroparesia (retardo do esvaziamento gástrico) e à ausência de movimentos intestinais espontâneos.
4/26/20251 min read
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